7:45 - recolha de sangue para novas análises
9:35 - tensão arterial normal 12 / 8
11:00 - Eco.... o resultado não foi o melhor mas poderia ser pior
Quanto aos resultados dos últimos exames:
RX - ok
Bhcg passou de 275.976 para 98.130 e agora é esperar que continue a descer até chegar a 0 e desejar que nos próximos 6 meses não suba nunca.
E pronto, assim se passa um "dia das bruxas" no hospital.... e como eu costumo dizer, " eu não acredito em bruxas, mas que as há, há "....
.
Um bom feriado para todos
"As coisas más não são o pior que pode nos acontecer. O que de pior pode nos acontecer é NADA..." Richard Bach - Um
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
domingo, 30 de outubro de 2011
E o porquê da última mensagem?
Porque mais uma vez fui contemplada com um palavrão destes, e pior do que isso com todas as implicações que daí advêm... agora é esperar que os valores estabilizem e me digam que o tumor ficou confinado ao útero e que não se espalhou pelo resto corpo.... melhores dias viram se Deus quiser...
Gravidez Molar ou Mola Hidatiforme
A mola hidatiforme é um tumor usualmente benigno invulgar que se desenvolve a partir de tecido placentário em fases precoces de uma gravidez em que o embrião não se desenvolve normalmente. A mola hidatiforme, que se assemelha a um punhado de pequenos bagos de uva, é causada por uma degeneração das vilosidades coriónicas (projecções minúsculas, semelhantes a dedos, existentes na placenta). Desconhece-se a causa da degeneração.
Incidência
A mola hidatiforme é a forma mais comum de tumor trofoblástico. Nos países desenvolvidos, ocorre em cerca de uma em cada 2000 gravidezes; a incidência é muito mais elevada em alguns países em vias de desenvolvimento. Em cerca de 3% das gravidezes afectadas, o tumor transforma-se em coriocarcioma, um tumor maligno que pode invadir as paredes do útero se não for tratado emetastizar para outros órgãos.
[editar]Sintomas, diagnóstico e tratamento
Ocorrem geralmente perdas sanguíneas vaginais e enjôos matinais excessivos. Os tumores hidatiformes são visíveis numa ecografia. As análises de sangue e de urina detectam níveis excessivos degonadotrofina coriônica humana produzidas pelo tumor. O tumor pode ser removido quer por sucção do conteúdo do útero, quer por raspagem, podendo, por vezes, ser necessário o tratamento quimioterápico para eliminação total da mola.
[editar]Prognóstico
Existe o risco ligeiro de uma mola hidatiforme se transformar num tumor maligno; por este motivo, devem efectuar-se análises regulares para verificar os níveis de gonadotrofina coriônica humana no sangue e na urina. As mulheres que tenham tido uma mola hidatiforme numa gravidez não devem voltar a engravidar até que os seus níveis de gonadotrofina coriônica humana se mantenham normais durante pelo menos um ano. Uma em cada 75 gravidezes futuras corre o risco de ser novamente afectada.
[editar]Mola Hidatiforme Parcial
A doença trofoblástica gestacional (DTG) constitui um grupo heterogêneo de patologias do trofoblasto com diferentes potenciais de invasão local e à distância, que, de modo geral, acometem mulheres em idade reprodutiva, entre 12 e 50 anos, aproximadamente. Uma das formas de apresentação da DTG é a mola hidatiforme parcial (MHP), cuja provável causa é a fertilização de um oócito normal por dois espermatozóides, resultando em cariótipo triplóide (69,XXY ou 69,XXX) [1,2].
Com a avaliação histopatológica, é possível caracterizar a DTG como MHP pela presença de hemácias fetais e âmnio, ausentes na forma completa, bem como pela limitação da invasão trofoblástica e do edema vilositário, que são difusos nas outras formas de apresentação. Além disso, com certa freqüência, observa-se a presença de feto em meio ao tecido molar [3].
A apresentação clínica da MHP não difere muito das outras formas da DTG. O principal sinal é a presença de sangramento vaginal no primeiro trimestre, associado, dentre outros, a matriz uterina aumentada em relação à idade gestacional, náuseas e vômitos, cistos teca-luteínicos vistos à ultra-sonografia e, pouco freqüentes, sinais de toxemia gravídica precoce, como hipertensão, edema e proteinúria [2]. Os quadros hipertensivos associados à DTG, apesar de descrições clássicas, não são freqüentes na literatura e revisões recentes dos últimos anos mostram poucos casos de eclâmpsia e DTG [2].
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